Por falar em 24H de Nurburgring, essas duas lindas Mercedes E190 também disputaram a prova. E isso faz essa ser uma das corridas mais maneiras da atualidade, onde os últimos lançamentos das fábricas correm ao lado de clássicos inesquecíveis que marcaram época como essas Mercedes. E elas não fizeram feio não, terminando a frente de muito carro mais novo, provando que apesar da idade ainda são muito competitivas.

O azul claro é bonito, mas para mim, o azul escuro é o mais maneiro, parece ser de um modelo mais novo. As rodas pretas e o body kit deram um visual incrível ao carro, e além do mais deve ser muito bom de pilotar.

Nesse post antigo, falo um pouco mais da história do carro, que já foi pilotado até por Senna.

Esse é o Audi A3 2.0T da equipe dinamarquesa Raeder Motorsport, a mesma daquele Lancer Evo que apareceu aqui outro dia, inclusive as pinturas são igualmente bonitas. O preto com essas listras coloridas ficou demais.

E esse A3 em versão de corrida está muito maneiro, na rua não é tão bonito. Como o Lancer, também participou das 24H de Nurburgring, só não sei informar o resultado obtido.

Mais um Pit Stop, dessa vez na ALMS do belíssimo Corvete C6 da equipe oficial da Corvette, e que por coincidência também é amarelo. Essa cor cai bem em carros de corrida.

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Corrigido após observação do Lui de que esse carro disputou a ALMS e não o Fia GT.

Valeu Lui!

Essa quem mandou foi o grande camarada Leandro Castro, do blog Fórmula Total. Duas BMW M3 sendo descarregadas para as 24H de Daytona desse ano. Muito legal ver a forma como os carros de corrida são transportados, não consigo deixar de lembrar do filme "Carros" da Disney ao ver essa foto, bonita imagem e belo carro.

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O Lui informou que o carro da foto não é uma M6, e sim uma M3, e o Leandro acrescentou que a pintura dos dois modelos é igual, e por isso o mal entendido. De qualquer jeito, os dois são muito bonitos e merecem um post a parte em breve. Valeu pelas informações amigos!

Os carros da Stock não aparecem muito por aqui, embora eu goste da categoria. Mas esse "Astra" do Tiago Camilo de 2008 (se não me engano) é muito maneiro, ou bolha de Astra se preferirem. Sempre gostei dessa pintura preta da Texaco, desde os tempos do Vectra do Chico Serra.

Para esse ano a categoria contará com motores mais potentes (mais de 500HP) e finalmente vai substituir os velhos carburadores pela injeção eletrônica. Pilotos famosos também estão confirmando participações especiais, e o Piquet Jr é um deles, pelo visto só quer saber de corrida de turismo agora.

O carro de hoje é a Ferrari 333SP, um protótipo construído pela fábrica italiana para disputar a categoria WSC (World Sports Car, que substituiu a GTP) do IMSA, campeonato norte americano que já vimos aqui outras vezes. Vale ressaltar que esse carro marcou o retorno oficial da Ferrari a esse tipo de corrida após 20 anos de ausência. Eles contrataram a Dallara para desenvolver o chassi, enquanto se dedicavam ao motor, uma versão do V12 utilizado na Ferrari F92A da F1, 4.1L com aproximados 600HP. Eram quatro carros para três equipes, sendo uma delas a MOMO Sports, onde o dono da empresa era um dos pilotos.

O carro estreou vencendo a terceira etapa do IMSA GT de 1994, e na etapa seguinte conquistou as três primeiras posições da corrida. Até o fim dessa temporada venceu mais três vezes, mas não foi o suficiente para conquistar o título (que ficou com um Oldsmobile) devido a ausência nas três primeiras corridas. Em 1995 veio a vingança e a 333SP ganhou o campeonato de marcas e de pilotos. Nesse ano também estreou nas 24H de Le Mans, mas sem obter grandes resultados, sendo o melhor um sexto lugar. Em 96 e 97 o carro continuava competitivo, venceu várias corridas, mas tiveram que se contentar com dois vice campeonatos.

Em 1998, uma equipe particular deu uma atualizada no carro e foi experimentar novos ares no ISRS (Internacional Sports Racing Series), mais tarde chamado de Fia GT. Ganharam todas as corridas e conquistaram as duas primeiras posições do campeonato. Também venceram o ISRS nos dois anos seguintes. Em 99, resolveram ir para a Europa, já que não tinham muita chance na recém-criada ALMS dominada pela Audi e a BMW, mas não conseguiram muitos resultados. Com o carro ficando cada vez mais desatualizado, foi sumindo aos poucos das corridas internacionais, passou a utilizar motor Judd por conta dos custos, e fez mais algumas aparições esporádicas, sendo a última em 2003.

Gostei do visual do carro, muito bonito, e a pintura da MOMO é show. Difícil ver um protótipo da Ferrari nesse estilo, talvez esse seja o único, e foi vencedor, conquistou muita coisa e é considerado por muitos um dos melhores protótipos de todos os tempos.

Não costumo colocar notícias aqui, mas essa tem a ver com um post recente das Supervans da Ford, e é interessante. Repito abaixo o texto, está em português de Portugal.

"No ano em que se comemora os 45 anos de um modelo icónico chamado Transit, a Ford Lusitana decidiu associar-se a algo inédito no âmbito da velocidade nacional. Em parceria com a QF, o Ford Transit Trophy irá constituir uma novidade absoluta em termos de troféu monomarca com base num veículo comercial.

"A marca Transit é sinónimo de veículo robusto e fiável, dois ingredientes essenciais no desporto automóvel. Estamos convictos que irá constituir um enorme sucesso, quer pelo ineditismo do veículo, quer pelo espectáculo que irá proporcionar nos circuitos nacionais por onde irá passar", referiu Anabela Correia, Directora, Comunicação e Relações Públicas, Ford Lusitana.

A apresentação do Ford Transit Trophy terá lugar em breve, sendo então revelados todos os detalhes da competição. O calendário compreenderá um número entre 6 a 8 provas e que tem início previsto para o próximo mês de Abril. A versão Transit eleita é uma Van 260S de tracção dianteira, equipada com o motor 2.2TDCi."

Achei muito legal a iniciativa, e a marca volta com a Supervan de corrida, que estava de lado há alguns anos, e marcou época. E dessa vez na forma de campeonato, acho que vai ser show. Nos resta aguardar o início e as fotos das vans de corrida, esse modelo de divulgação ficou bonito.

Pensando melhor, vou deixar o GT40 da Gulf para outro dia, senão fica muito repetitivo. Mas para que a Gulf não fique ausente, esse é o Audi R8 com a linda pintura azul e laranja da marca de óleo, que disputou Le Mans em 2001 com os pilotos Stefan Johansson e Patrick LeMarie. Largou em quarto na geral, e terminou a três voltas do vencedor, não sei em que posição exatamente.

Na minha opinião, um dos protótipos mais bonitos dessa década. Infelizmente não encontrei mais fotos.

E já deixo avisado que existem lindas minis dele Tohmé, rs.

Dobradinha em Le Mans em 1968.

Estou para postar esse carro há muito tempo, mas não sei bem porque estava postergando. É um dos mais incríveis e belos carros de corrida de todos os tempos, o Ford GT40. Alguns vão reparar que o mais famoso com a pintura da Gulf não está aqui, mas já está separado para a série Gulf Racing que virá a seguir, assim como boas fotos de pit stop. Esse carro dá muito o que falar, enfim, vamos a história.

No início da década de 60 a Ferrari dominava as 24H de Le Mans, na época o símbolo máximo de resistência e performance de um automóvel, e a Ford queria de qualquer forma obter a vitória nessa corrida. Chegaram até a tentar em vão comprar a fábrica italiana, quando enfim resolveram construir um novo carro, e o resultado foi essa máquina extraordinária. A base do projeto foi o Lola MK6, mas o GT40 saiu com linhas mais agressivas e elegantes, extremamente baixo, tornando o carro inconfundível.

Após uma estreia desastrosa em 1964, a Ford precisou de mais um ano para desenvolver um carro competitivo e confiável. Assim nasceu o MKI, e logo depois o MKII (na verdade os dois são parecidos), as versões mais conhecidas e aclamadas do GT40. A versão MKIII foi destinada apenas as ruas, e a MKIV, a mais potente de todas, redesenhada por Carrol Shelby venceu Le Mans em 1967. Muito linda por sinal, vou postar depois.

O GT40 teve uma carreira longa de sucesso, e o mais importante, cumpriu seu objetivo inicial de vencer as 24H de Le Mans. Aliás, conquistou esse título por quatro anos seguidos, de 1966 a 1969, sem falar das vitórias em outras corridas importantes como as 24H de Daytona e Sebring. Vale destacar que em 66 o título foi do MKII, em 67 do MKIV e em 68 e 69 do MKI.

Em 66 em Le Mans, três GT40 terminaram nas primeiras posições, e no último ano, em 69, protagonizou uma das corridas mais emocionantes de todos os tempos, com a vitória decidida nos últimos metros, consagrando e eternizando o carro. O primeiro MKI tinha um motor 4.7 V8, e o MKII um V8 7.0L com 485HP.

A história dessa carro é enorme e tentei dar uma resumida, se alguém tiver alguma coisa para acrescentar é só falar que atualizo aqui.

GT40 MKI em Nurburgring 1969

Como um pequeno aperitivo do que vem por aí, belíssima imagem com os GT40 que disputaram as 24H de Le Mans de 1967, um time de respeito. Esse vermelho #1 é um charme só.

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O Interdomin observou que esse modelo vermelho em destaque é o GT40 MKIV, que tem um visual diferente dos GT40 mais conhecidos, e conquistou a vitória em Le Mans nesse ano de 1967. Vou fazer um post dele em breve.

Encontrei sem querer esse carro aqui nos meus arquivos, e achei que valia a pena postar agora de manhã. É uma BMW M3 E30, campeão do ATCC (Campeonato Australiano de Turismo) de 1987 com o piloto Jim Richars.

Esse é um dos modelos de turismo da marca que mais gosto. Impressionante como os caras faziam carros bonitos. E essa pintura da JPS (John Player Special) preta e dourada é linda demais, destaca qualquer carro.

Aproveito esse finalzinho de domingo para postar a Benetton B193, belo carro da equipe italiana para a temporada de F1 de 1993. Foi pilotada por Ricardo Patrese e Michael Schumacher, e projetada por Ross Brown e Rory Byrne, marcando o início de uma parceria de muito sucesso que levou ao título mundial do alemão na Benetton e depois na Ferrari. Esse ano Schumacher e Brown voltam a trabalhar juntos na equipe da Mercedes, veremos o que serão capazes de fazer.

O motor era um Ford V8 3.5L, e o carro terminou em 4º lugar com o alemão, que chegou ao pódio em todas as corridas que terminou, sendo um deles uma vitória em Portugal.

A partir da terceira etapa do campeonato, o B193 foi substituído pelo B193B, e parece não ter muita diferença visual entre os dois modelos. Na primeira foto Patrese na direção, e nas outras o heptacampeão em início de carreira na F1.

Esse bico alto estilo "tubarão" marcou esse carro, dando um visual arrojado, assim como o verde e amarelo da Benetton e o camelo na lateral, muito bonito o carro.

E já que estávamos falando da Ford, o Spitting Fire de hoje também é da marca norte americana. O belo Ford Focus WRC do Hirvonnen, vice campeão ano passado, soltando fogo em uma prova a noite. A chama é diferente, com uma cor bonita. Bela imagem.

E estou pensando em postar essa série mais vezes. De repente umas duas ou três vezes por semana, para que eu possa usar todas as excelentes fotos que tenho aqui.

Supervan 1

Supervan 2

Há pouco tempo atrás o Tohmé postou essas vans em seu blog (Minis no Mundo), e pediu para que eu fizesse um post aqui contando um pouco da história delas. Pois bem, elas não chegaram a disputar corridas como a Caddy Van da Volks, tinham um apelo mais publicitário, mas foram construídas como carros de corrida, e assim sendo merecem o espaço aqui. Essas são as Ford Transit Supervan.

O primeiro modelo, o MKI (duas primeiras fotos), foi lançado em 1971. As suspensões e o chassis eram reforçados, para lamas alargados, grandes pneus de competição e o magnífico motor do Ford GT40, um V8 de 5.0L com 435HP, capaz de levar a van a 240 Km/h se fosse permitido na época, mas o máximo que deram foi 216 Km/h de terceira marcha.

Já o segundo modelo, MKII (as duas fotos acima), apareceu em 1984 baseado no Ford C100 que competiu em Le Mans (já conhecido nosso). O motor era um Cosworth V8 3.9L capaz de desenvolver 590HP. Esse modelo já tinha mais aspecto de competição, com asa traseira, spoiler dianteiro e grandes entradas de ar nas laterais. Na época, o piloto de F1 Martin Brundle chegou a 283Km/h em Silverstone.

E o terceiro modelo, MKIII (fotos abaixo), surgiu em 1994 com um motor Cosworth V10 HB, semelhante aos F1 da época, 3.5L e 650HP. O mesmo motor utilizado no Jaguar XJR-14 que disputou o WSC. O visual dessa van também é bem de corrida, com soluções parecidas com a do modelo 2. E apesar de mais potente, a velocidade máxima cronometrada foi de 180Km/h em Silverstone, mas imagino que deveria ir a bem mais que isso, faltou é oportunidade mesmo.

É difícil escolher um preferido dentre os três modelos. O primeiro um clássico, o segundo com mais cara de van, e o terceiro mais futurista. E diferente do que havia dito no post do Tohmé, acho que fico com o primeiro, rs.

A Ford ainda lançou um modelo de van de Rally com pintura da Martini e tudo, mas vou falar dela em um próximo post.

Supervan 3

Esse carrinho apareceu no blog do Tohmé (Minis no Mundo) outro dia, o Autobianchi A112 Abarth. Eu não conhecia mas achei muito simpático, gosto muito desses mini carros e esse é um dos mais maneirinhos que já vi.

O modelo foi produzido de 1969 até 1985 pela fábrica italiana, Join Venture da Bianchi com a Fiat e a Pirelli. A versão mais "nervosa" utilizada em corridas de rally era a Abarth, que a partir de 1975 passou a contar com um motor de 1049cc com carburador duplo e 69HP, pesando apenas 700Kg, e considerado por muitos na época como um pequeno foguetinho.

Hoje em dia é utilizado nessas competições de históricos pela Europa. Destaque para os modelos das duas primeiras fotos, belos exemplares.

Aí está uma carga realmente rápida, os carros da Brawn GP, equipe campeã ano passado que impressionou a todos com um início de temporada arrasador. Achava os carros bonitos com um visual discreto e elegante, e o famoso amarelo "marca texto". Pena que não vão mais correr, mas foram substituídos por carros com beleza a altura, senão maior, os Mercedes Flechas de Prata.

A situação da foto é curiosa, os carros parecem estar sendo descarregados em um lugar incomum do circuito por um caminhão de apoio, alguém faz ideia do que está acontecendo?

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O Julio Cezar informou que esse momento se passou no GP da Bélgica ano passado, quando o Button sofreu um acidente envolvendo outros pilotos, e o Barrichello terminou em 7º com o carro em princípio de incêndio. A coincidência foi pararem perto.

Le Mans 1966 - Preparação para largada

Le Mans 1965 - Corrida para os carros

Essa eu não sei o ano... mas deve ser década de 60 também.

Segundo o Rafael é em 1967.

Muito bem, passado o feriado o blog está de volta com força total.

E para reiniciar, uma nova sequência com belíssimas fotos de Largadas de Le Mans. Da última vez que apareceu aqui o pessoal gostou muito e realmente vale a pena rever esses momentos incríveis, perigosos mas muito emocionantes. Uma foto melhor do que a outra.

Lindos os GT40... alguém sabe o ano?

O Anderson matou essa, é em 1966.

Largada de Le Mans de 1968, não sei qual é o primeiro carro, mas logo atrás

está um Alpine Renault A220, sobre o qual falamos há dois posts atrás.

O Rafael informou que o carro da frente é um Porsche 908.